Cianureto
Pode ser encontrado em vegetais como a mandioca, ou produzido em laboratório. A forma de contaminação desse veneno é através de ingestão ou inalação (pois o veneno é encontrado em forma de gás ou pó), e a dose necessária para matar um homem é aproximadamente 5 miligramas por quilo. É um veneno que possui antídoto, o nitrito de sódio. Este veneno mata destruindo as células do sangue, provocando parada respiratória e debilitando o sistema nervoso.
Estricnina
Esta substancia é extraída da planta Strychnos nux vomica, e também contamina através de ingestão, inalação ou contato com pele ou mucosas. A dose letal da estricnina é de 2,3 miligramas por quilo. O veneno não possui antídoto – o máximo que se pode fazer atualmente é amenizar os sintomas utilizando Diazepan intravenoso. Mata através de convulsões e espasmos musculares violentos, até resultar na asfixia do contaminado.
Sarin
Este veneno foi sintetizado artificialmente em laboratório (foi criado pelos nazistas em 1939), e contamina através da inalação, levando à morte através de parada cardíaca e respiratória – resultado da debilitação muscular provocada pelo veneno, que precisa de apenas 0,5 miligramas por quilo para ser letal. O antídoto é o remédio atropina.
Ricina
Este veneno extraído da mamona é considerado o mais perigoso obtido de um vegetal. Uma única semente de mamona possui ricina o suficiente para matar uma criança. Este veneno não possui antídoto, e necessita de 22 microgramas por quilo para matar.
Toxina Diftérica
Este veneno se encontra no bacilo Corynebacterium diphtheriae – a forma de contaminação é através de gotículas de saliva ou espirro de pessoas que sejam portadoras do bacilo. São necessários apenas 100 nanogramas por quilos para matar alguém, mas possui antídoto: o soro antidiftérico.
Shiga Toxina
Encontrado nas bactérias Shigella e Escherichia, pode ser ingerido através de bebidas ou alimentos contaminados. A dose letal deste veneno é de 1 nanograma por quilo, e não possui antídoto.
Toxina Tetânica
Originado da bactéria Clostridium tetani, contamina através do contato da pele com a bactéria. A dose letal é igual e da Shiga toxina, e o nível de morte chega a 50% das pessoas não tratadas. O antídoto é o soro antitetânico.
Toxina Botulínica
Também presente em uma bactéria, a Clostridium botulinum, contamina através de inalação ou ingestão de alimentos ou água infectados. A dose letal é mínima: 0,4 nanogramas por quilo matariam uma pessoa. Também possui antídoto, a Antitoxina trivalente eqüina.
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